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Quarta-feira, 04 de Dezembro de 2024
Johnny Tatoo
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Operação Spot-fixing: Polícia Federal investiga atacante do Flamengo por manipulação de resultados

Operação Spot-fixing mira o jogador do Flamengo e familiares por suposta participação em esquema de apostas no Brasileirão

Houvecom
Por Houvecom
Operação Spot-fixing: Polícia Federal investiga atacante do Flamengo por manipulação de resultados
Bruno Henrique (Foto: Reuters/Daniel Tapia)
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Nesta terça-feira (5), a Polícia Federal e o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) deflagraram a Operação Spot-fixing para investigar o atacante Bruno Henrique, do Flamengo, e alguns de seus familiares. O grupo é suspeito de envolvimento em um esquema de manipulação de resultados no Campeonato Brasileiro de 2023. De acordo com informações iniciais do jornal *O Globo*, as investigações apontam que o jogador pode ter forçado a aplicação de cartões na partida contra o Santos, realizada em 1º de novembro e vencida por 2 a 1 pelo time paulista.

No jogo, nos minutos finais, Bruno Henrique teria recebido um cartão amarelo após cometer uma falta e, logo depois, foi expulso com um cartão vermelho por ofensas ao árbitro. As movimentações suspeitas foram analisadas pela Unidade de Integridade da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), após alertas da International Betting Integrity Association (IBIA) e da empresa Sportradar, que monitoram o mercado de apostas.

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A CNN Brasil revelou que familiares próximos de Bruno Henrique, como seu irmão, cunhada e prima, criaram contas em sites de apostas e fizeram diversas apostas em eventos específicos, como a aplicação de cartões, um dia antes da partida contra o Santos. As apostas, feitas sob análise da Secretaria de Prêmios de Apostas do Ministério da Fazenda (SPA/MF), reforçam a suspeita de manipulação, prática que é crime segundo a Lei Geral do Esporte, com pena de prisão de dois a seis anos.

Mais de 50 agentes da PF e do Ministério Público participaram da operação, que cumpriu 12 mandados de busca e apreensão em locais ligados a Bruno Henrique, incluindo sua residência no Rio de Janeiro e o centro de treinamento do Flamengo, o Ninho do Urubu. A operação também se estendeu a Lagoa Santa (MG), onde o jogador possui empresas, e outros endereços em Minas Gerais. Além de Bruno Henrique, os alvos da operação incluem seu irmão, Wander Nunes Pinto Junior; sua cunhada, Ludymilla Araujo Lima; e sua prima, Poliana Ester Nunes Cardoso, todos de Belo Horizonte, cidade natal do atleta.

A investigação continua, e o desdobramento do caso deve trazer mais detalhes sobre o suposto esquema de manipulação.

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