No último sábado (09), na cidade de Três de Maio, no Rio Grande do Sul, foi palco de uma caminhada de luto e protesto em memória de Maria Clara, uma menina de apenas 1 ano e 9 meses que faleceu no dia 5 de novembro. Uma mobilização, denominada “Caminhada por Maria Clara”, reuniu familiares, amigos e membros da comunidade na Praça da Matriz, de onde partiram pela Avenida Uruguai, culminando com uma parada em frente ao Hospital São Vicente de Paulo, onde uma criança recebeu atendimento de emergência antes de ser distribuída para o Hospital Vida & Saúde, em Santa Rosa, onde faleceu.
Os pais da criança, Dieison Soares e Gabriela Hirt, acreditam que procedimentos inadequados realizados no Hospital São Vicente de Paulo podem ter contribuído para a morte da filha e, por isso, clamam por justiça e respostas sobre o atendimento recebido. Durante a manifestação, o casal foi recebido por dois funcionários do hospital e teve acesso ao prontuário de Maria Clara, em um ato simbólico que reforçou a busca pela transparência.
O ato também contou com a presença de Clayton Braga Corrêa, presidente da Associação Pró-UTI Neonatal e Pediátrica do Rio Grande do Sul, que manifestou apoio à causa. A equipe de reportagem procurou contato com a direção técnica do Hospital São Vicente de Paulo para um posicionamento, mas não obteve retorno até o momento. Com informações PAULO MARQUES NOTÍCIAS.
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