Após uma denúncia de cárcere privado, um homem de 45 anos provocou uma tragédia ao abrir fogo contra familiares e policiais em Novo Hamburgo, na Região Metropolitana de Porto Alegre, deixando três mortos e nove feridos. O confronto durou mais de nove horas.
O homem foi encontrado morto dentro de sua casa na manhã desta quarta-feira (23), após uma noite de terror. Ele manteve sua família em cárcere privado e matou o pai, Eugênio Crippa, de 74 anos; o irmão, Everton Crippa, de 49 anos; e o policial militar Everton Kirsch Júnior, de 31 anos. Kirsch havia recentemente se tornado pai e estava na corporação desde 2018.
Além das três mortes, nove pessoas ficaram feridas, entre elas seis policiais e três familiares. A mãe do atirador, Cleris Crippa, de 70 anos, e a cunhada Priscilla Martins, de 41 anos, estão em estado grave. Dois policiais passaram por cirurgia após serem baleados várias vezes, enquanto outros quatro sofreram ferimentos mais leves.
A polícia tentou negociar a rendição do atirador durante a madrugada, mas ele resistiu, respondendo apenas com disparos. O cerco durou mais de nove horas, e dois drones da polícia foram abatidos pelo suspeito. Somente na manhã desta quarta-feira, o homem foi encontrado morto dentro do imóvel, mas as autoridades ainda investigam se ele tirou a própria vida ou foi atingido durante o tiroteio.
O caso chocou a comunidade de Novo Hamburgo, e as autoridades continuam investigando as motivações que levaram à tragédia. Com informações do G1/RS
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